Ando por Lisboa, e o que mais sinto é o cheiro. A queimado. Como se toda a gente estivesse continuamente a travar. A travar-se de dizer e de fazer as coisas que verdadeiramente vão na alma.
foto by LP
"...acordei com estrelas sobre o rosto. Subiam até mim ruídos campesinos. Aromas de noite, de terra e de sol refrescavam-me as têmporas. A paz maravilhosa deste verão adormecido entrava em mim, como uma maré." A.Camus
3 comentários:
Gostei bastante desta analogia. De facto as pessoas são muito contidadas, sufocam com frequencia sentimentos, vontades, opiniões. Até mesmo um simples sorriso ou olhar de frente para o outro. Infelizmente não é só em Lisboa.
Pois...e infelizmente é muito contagioso, quando dou por mim travo com todas as minhas forças...
cruel e exacto.
e quando não travamos, somos uns destravados.
gostei.
beijo*
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